segunda-feira, 11 de abril de 2011

Fragmentos sobre Queer para estudos de gênero


A Teoria queer propõe explicitar e analisar esses processos a partir de uma perspectiva comprometida com aqueles socialmente estigmatizados, portanto dando maior atenção à formação de identidades sociais normais ou "desviantes" e nos processos de formação de sujeitos do desejo classificados em legítimos e ilegítimos. Daí o interesse de estudar também culturas sexuais não-hegemônicas caracterizadas pela subversão ou rompimento com normas socialmente prescritas de comportamento sexual e/ou amoroso.
A teoria queer aprofunda as críticas feministas à ideia de que o gênero é parte essencial do ser individual e as investigações de estudos gays/lésbicos sobre o constructo social relativo à natureza dos actos sexuais e das identidades de gênero ( Wikipédia)

“O gênero é


performativo porque é resultante de um regime que regula as diferenças de gênero.

Neste regime os gêneros se dividem e se hierarquizam de forma coercitiva” (Butler,

2002, p. 64).
 
 
"De uma forma resumida e incompleta, podemos dizer que a teoria da


performatividade tenta entender como a repetição das normas, muitas vezes feita de

forma ritualizada, cria sujeitos que são o resultado destas repetições. Assim, quem ousa

se comportar fora destas normas que, quase sempre, encarnam determinados ideais de

masculinidade e feminilidade ligados com uma união heterossexual, acaba sofrendo

sérias conseqüências." (Leandro Colling)
 
"existem mais questionamentos a esse "set", que se supõe próprio de cada sexo.Queer, como ferramenta teórica, é sinônimo de questionar, de não dar nada por feito, nem sequer a própria teoria queer; ou não crer que existe apenas uma só verdade, ou que a identidade é algo compacto e imóvel.A nível militante, queer é estar aberto a diversidade, a não esperar condutas normativas, a não definir o gênero de uma pessoa em função de suas genitálias, a questionar as hierarquias, o modo que nos apresentam o mundo, a enxergar outras realidades... Cada um faz sua própria leitura. (Carmen Hernández Ojeda)


La Teoría Queer es una hipótesis sobre el género que afirma que la orientación sexual y la identidad sexual o de género de las personas son el resultado de una construcción social y que, por lo tanto, no existen papeles sexuales esenciales o biológicamente inscritos en la naturaleza humana, sino formas socialmente variables de desempeñar uno o varios papeles sexuales.La Teoría Queer critica las clasificaciones sociales tradicionales, basadas habitualmente en el uso de un solo patrón de segmentación —sea la clase social, el sexo, la raza o cualquier otra— y sostiene que las identidades sociales se elaboran de manera más compleja como intersección de múltiples grupos, corrientes y criterios.


Gracias a esa naturaleza efímera, la identidad queer, pese a su insistencia sobre la sexualidad y el género, podría aplicarse a todas las personas que alguna vez se han sentido fuera de lugar ante las restricciones de la heterosexualidad y de los papeles de género. Así, si una mujer se interesa en el deporte o un hombre en las labores domésticas, pueden ser calificados como queers. Por este motivo la mayor parte de los teóricos queer insiste en la autodesignación de la identidad. (Periódico Queer/http://www.queer.org.ar/)

Nenhum comentário:

Postar um comentário